7 de dez. de 2010

Oratório de Santa Luzia, em sua décima edição, emociona o público em sua noite de estréia 


Mais uma vez a cidade de Mossoró mostrou sua vocação para Capital da Cultura com a apresentação da 10ª Edição do Oratório de Santa Luzia o espetáculo emociona aos presentes na Praça Vigário Antônio Joaquim nas noites a contar a história da Virgem e Mártir Santa Luzia, padroeira da Paróquia, de Mossoró e da Diocese.



Oratório de santa-luzia-2010-ganha nova roupagem
O espetáculo ganha uma nova roupagem este ano. O espetáculo volta a ser comandado neste ano por um grupo de atores, produtores e diretores profissionais, boa parte deles responsável pela realização do espetáculo nos primeiros anos, entre 2000 e 2005. Para celebrar a data, alguns atores das primeiras apresentações também voltam este ano, como Tony Silva fazendo a narradora.
Em sua décima edição, o Oratório traz uma roupagem que junta atrações dos primeiros espetáculos, só que de uma outra forma. Sem querer entrar muito em detalhes para manter o clima de suspense e surpresa para o público que irá conferir a peça, o diretor-geral da obra neste ano, Marcos Leonardo, disse apenas que as pessoas podem se preparar para muitas coisas novas: "Todo o espetáculo é baseado na questão de que ninguém é maior do que ninguém perante os olhos de Deus. Então, até nos figurinos a gente tenta repassar isso. Você não vai saber distinguir quem é bom ou quem é ruim, quem é bandido e quem é soldado, quem é rico e quem é pobre até que estes personagens comecem a falar", adiantou.
Uma das novidades é a voz do monsenhor Américo, que fará parte da história interagindo com as personagens. Para Marcos, o Oratório junta duas coisas fundamentais para a cidade. "Qualquer movimento cultural é de suma importância para qualquer cidade, e o Oratório representa para Mossoró também um momento de fé, o que o torna ainda maior".
O Oratório será realizado todos os dias após as celebrações religiosas, em frente à Catedral. O elenco neste ano é composto por 58 atores. A direção musical é assinada por Danilo Guanais e a dramaturgia é de João Marcelino, ambos com reconhecimento internacional.